António Costa era presidente da Câmara de Lisboa e Passos Coelho liderava o governo quando chegaram a um acordo para reestruturar o dispositivo da PSP na capital. O plano de 2014, a que o DN teve acesso, permitia pôr quase 300 polícias mais a patrulhar as ruas e até previa as polémicas unidades móveis, mas só recentemente foi ativada uma. Em oito anos, e mesmo já com Medina na CML e Costa no governo, foram fechadas pelo menos 14 esquadras e não abriu nenhuma das seis novas que estavam previstas. Plano nunca saiu do papel. Novo presidente da CML, Carlos Moedas, novo ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, e diretor-nacional da PSP, Manuel Magina da Silva, não dizem porquê ou se há alternativa.