A ex-diretora-geral do SIS, Margarida Blasco, dá o benefício da dúvida à atuação do seu sucessor, Neiva da Cruz, sobre a "urgência" em recuperar o computador do ex-adjunto do ministro João Galamba, mas reconhece que "foi um episódio infeliz". Já outro dos convidados do podcast Soberania, Abílio Morgado, que presidiu ao anterior Conselho de Fiscalização das "secretas" não tem dúvida de que a intervenção do SIS não tem justificação alguma e considera que a confiança só será restabelecida se o erro for assumido: "Na nossa Democracia, sobretudo em questões maiores como o SIS, não podemos contentar-nos com retóricas de inconsequência." António Freitas, ex-dirigente do SIRP, sublinha que "é manifesto o desconhecimento sobre as competências dos serviços de informações por parte de quem exerce funções públicas e políticas".