07 junho 2015 às 11h28

E se a maioria convidasse Sampaio da Nóvoa? "Estarei nos lugares para onde me convidarem"

O candidato presidencial diz que aceitaria um eventual convite da maioria para estar presente num evento da coligação, tal como aconteceu na convenção nacional do PS. "É um dever", diz Sampaio da Nóvoa.

Dn.pt com Lusa

"Com certeza. Tenho um dever de ouvir que inclui todos os partidos, todos os portugueses, sem nenhuma restrição. Estarei nos lugares para onde me convidarem, escutando e tentando compreender as realidades concretas da vida portuguesa", disse hoje o ex-reitor da Universidade de Lisboa, à saída do Coliseu dos Recreios.

Sampaio da Nóvoa recusou pronunciar-se sobre medidas e propostas apresentadas pelos socialistas no seu programa eleitoral, entretanto aprovado, mas disse que, "se vier a ser Presidente", exercerá "o mandato no estrito limite dos poderes da Constituição", quando confrontado com um hipotético veto a alterações nas contribuições dos portugueses para a Segurança Social e sua sustentabilidade.

"Vim apenas para ouvir. Tive muito gosto em estar aqui presente. É preciso que se abra um novo ciclo político em Portugal, com muitas forças, muitos movimentos, e o PS é um partido essencial para a abertura desse ciclo", afirmou.

O candidato ao Palácio de Belém lembrou que já tem vindo a participar "em muitas atividades de vários partidos", incluindo em iniciativas passadas dos socialistas, como as "Novas Fronteiras" ou o "Novo Rumo", embora "mantendo sempre estatuto e atitude de independente".

"Uma candidatura suprapartidária, nacional, que fale para todos os portugueses pode acrescentar participação à nossa democracia", defendeu.