"Com certeza. Tenho um dever de ouvir que inclui todos os partidos, todos os portugueses, sem nenhuma restrição. Estarei nos lugares para onde me convidarem, escutando e tentando compreender as realidades concretas da vida portuguesa", disse hoje o ex-reitor da Universidade de Lisboa, à saída do Coliseu dos Recreios.
Sampaio da Nóvoa recusou pronunciar-se sobre medidas e propostas apresentadas pelos socialistas no seu programa eleitoral, entretanto aprovado, mas disse que, "se vier a ser Presidente", exercerá "o mandato no estrito limite dos poderes da Constituição", quando confrontado com um hipotético veto a alterações nas contribuições dos portugueses para a Segurança Social e sua sustentabilidade.
"Vim apenas para ouvir. Tive muito gosto em estar aqui presente. É preciso que se abra um novo ciclo político em Portugal, com muitas forças, muitos movimentos, e o PS é um partido essencial para a abertura desse ciclo", afirmou.
O candidato ao Palácio de Belém lembrou que já tem vindo a participar "em muitas atividades de vários partidos", incluindo em iniciativas passadas dos socialistas, como as "Novas Fronteiras" ou o "Novo Rumo", embora "mantendo sempre estatuto e atitude de independente".
"Uma candidatura suprapartidária, nacional, que fale para todos os portugueses pode acrescentar participação à nossa democracia", defendeu.