Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), admitiu esta quinta-feira que "houve várias coisas que não correram bem" nos festejos de campeão do Sporting, tendo em conta aquilo que foi inicialmente planeado.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa admitiu que a prioridade foi desde o início evitar a concentração de pessoas na praça Marquês de Pombal.
Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), admitiu esta quinta-feira que "houve várias coisas que não correram bem" nos festejos de campeão do Sporting, tendo em conta aquilo que foi inicialmente planeado.
De acordo com o autarca, havia o objetivo de evitar a concentração de pessoas na praça do Marquês de Pombal durante as celebrações.
"É tradição a concentração total no Marquês de Pombal. É o histórico que temos. Foi por essa razão que sempre defendemos, desde a primeira reunião, que existisse um percurso de 12 quilómetros em que as pessoas pudessem estar distribuídas entre o estádio José de Alvalade e a praça Marquês de Pombal contribuindo para reduzir os ajuntamentos", explicou o líder do município lisboeta.
O presidente da autarquia reforça que foram realizadas reuniões com as várias entidades envolvidas, além da CML, Direção-Geral da Saúde, PSP e Sporting. "Dentro do que é o nosso quadro de competências, a Câmara de Lisboa não tem de autorizar manifestações, nem reuniões. Ou elas acontecem espontaneamente ou tentam organizar-se com os promotores", disse.
"A nossa preocupação foi sempre tentar evitar as celebrações que são típicas da cidade de Lisboa, as pessoas no Marquês de Pombal", disse o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, lembrando que existe liberdade de reunião em Portugal e que este só não esteve em vigor durante o estado de emergência.