Nestes tempos de super-heróis de muito ruído, zero imaginação e avalanches de marketing, será que ainda somos capazes de reconhecer, acompanhar e partilhar a vida de uma personagem? Será que conseguimos libertar-nos dos estereótipos promovidos por telenovelas e afins, ocupando o espaço social todos os dias, em todos os horários nobres? Ou já alienámos a capacidade de formular a pergunta-chave, mesmo que, ou sobretudo quando, as nossas respostas atraiam um rio de incertezas: de que falamos quando falamos de uma personagem?