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Internacional
29 maio 2021 às 22h44

"Cabo Verde não tem uma dívida para comigo, não tem de me dar um "prémio", eu é que tenho de retribuir ao meu país"

Entrevista com Carlos Veiga, o campeão da abertura de Cabo Verde ao multipartidarismo, em 1991, antigo primeiro-ministro, que falhou depois a presidência por 12 votos e desistiu de contestar os resultados em nome da estabilidade. Candidato às presidenciais de outubro pelo MPD, quer contrariar a opção estatizante do PAICV e reforçar a democracia que ajudou a construir. Acredita na lusofonia e é otimista sobre o futuro de África.