É nos cuidados primários que mais de 90% dos doentes com covid são acompanhados, primeiro por médicos de saúde pública e depois por médicos de família. Há muito que uns e outros reivindicam mais meios humanos e técnicos para responder aos doentes e controlar a pandemia. Há dois meses, os médicos de família pediram uma audiência à ministra. Hoje, dizem que tudo está igual. Não há mais médicos, enfermeiros, administrativos e nem telefones. E já há "unidades de saúde e colegas que começam a desmarcar doentes não urgentes e a ter de deixar de ter outras atividades de rastreio".