A Revolução de Abril e a «ameaça vermelha» puseram Portugal na agenda da diplomacia dos Estados Unidos. Washington receava que o País caísse para o campo comunista e lançou uma ofensiva para evitá-lo. O chefe da diplomacia norte-americana, Henry Kissinger, era o mais céptico quanto ao processo democrático. A ponto de dizer, em pleno Verão Quente, quando a revolução «incendiava» o País, que era preciso «atacar» Portugal e expulsá-lo da NATO. Os moderados acabaram por vencer a esquerda revolucionária e o PCP. A 25 de Novembro de 1975. Kissinger perde. Mário Soares ganha