A Fundação Santander Portugal tem como propósito contribuir para reduzir desigualdades sociais e económicas. Numa conjuntura de pós-pandemia e de guerra, que não sabemos quando acabará, como é que a Fundação pretende reforçar o seu papel?
O propósito é transformar a vida das pessoas, das empresas e das entidades do terceiro setor. Aquilo que queremos é contribuir para reduzir as desigualdades, reduzir a pobreza, fazer com que as pessoas tenham melhores vidas, melhores empregos e melhores salários. A estratégia da Fundação passa pela educação, acreditamos que assim vamos conseguir contribuir para esta evolução de todas as pessoas e gerações. Através da educação e dos vários programas inovadores que vamos ter neste âmbito, acho que vamos conseguir fazer a diferença, pelo menos é o que pretendemos. Queremos fazer a diferença, mas também arranjar outros parceiros que queiram fazer a diferença e transformar a vida das pessoas. O que aconteceu recentemente, até com a pandemia e com a guerra, foi que a Fundação teve um papel muito importante. Durante a pandemia, o próprio Grupo Santander teve um papel bastante importante no apoio a alguns hospitais portugueses que precisavam de equipamentos e ajudámos nesse sentido. No que respeita à guerra e aos refugiados, fretámos um avião, fomos à Polónia buscar cerca de 180 refugiados ucranianos e distribuímo-los pelas suas famílias em Portugal. Isto para dizer que a fundação tem uma preparação muito grande e que o eixo estratégico é a educação, mas não pode ficar - nem nunca ficará -, alheia aquilo que se está a passar em termos de emergências. Acompanhámos todas estas famílias que chegaram e que tiveram bastante necessidade de vários tipos, desde computadores, bolsas para estudar português para que se pudessem integrar e, algumas, tiveram apoio psicológicos.