A narrativa de As doenças do Brasil, o mais recente romance de Valter Hugo Mãe, apropria-se de uma recriação de linguagem como raramente se encontra em Portugal. É uma transfiguração da língua como em A Torre da Barbela de Ruben A., ou porque não, de invenção linguística como fez Guimarães Rosa em Grande Sertão: Veredas. Inesperado!