Em 2009, em plena candidatura para o Senado, Carly Fiorina garantia: "Depois de eu ter feito quimioterapia, Barbara Boxer já não é assim tão assustadora." Palavras dirigidas à adversária da altura mas que se podem aplicar a outra democrata: Hillary Clinton. Ou não tivesse Fiorina, ex-CEO da Hewlett-Packard (HP) anunciado há dias haver "90% de hipóteses" de se candidatar à nomeação republicana para as presidenciais de 2016 nos EUA..Na Fox News, Fiorina explicou só não poder formalizar a candidatura por estar a estabelecer a equipa e à procura de apoio financeiro. Com estas palavras, a empresária junta-se ao superpovoado lote de possíveis candidatos republicanos. É que se o senador do Texas Ted Cruz é, até agora, o único a ter formalizado a candidatura, não faltam possíveis concorrentes, a começar pelo ex-governador da Florida Jeb Bush, que sonha colocar um terceiro membro da família na Casa Branca..Do lado democrata, todos os olhos estão em Hillary Clinton, com a ex-primeira-dama a ainda não ter anunciado uma mais do que provável candidatura à sucessão de Barack Obama..Talvez por isso - e a pensar num hipotético futuro duelo - Fiorina se tenha destacado nos últimos dias pelos ataques à ex-secretária de Estado. "Tal como Hillary também viajei muitas milhas pelo mundo, mas ao contrário dela fiz algumas coisas", disse Fiorina ao The New York Times. E acrescentou: "Sra. Clinton: viajar é uma atividade, não um feito." Além disso, acusou a mulher do ex-presidente Bill Clinton de hipocrisia. "Ela tweeta sobre direitos das mulheres neste país e aceita dinheiro de governos que negam os direitos mais básicos às mulheres", acusou. "Fiorina é a candidata republicana mais agressiva em relação a Hillary", explicou ao The Guardian Craig Robinson, ex-diretor do Partido Republicano no Iowa, que sublinha o facto de ser mulher..Leia mais na edição impressa ou no e-paper do DN