Eleições legislativas
07 março 2024 às 12h11
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Pedro Nuno Santos diz que há avanços que muitos partidos querem que só vão acontecer se PS vencer

Líder do PS apelou à concentração de votos e prometeu defender uma "maioria invisível nas televisões e sub-representada nas sondagens".

O secretário-geral socialista defendeu esta quinta-feira que "há muitos avanços que muitos partidos querem que só vão acontecer se o PS vencer", apelando à concentração de votos, e prometeu defender uma "maioria invisível nas televisões e sub-representada nas sondagens".

Em declarações aos jornalistas a meio de uma arruada em Gondomar, Pedro Nuno Santos foi questionado sobre as acusações da coordenadora do BE de que o programa do PS é uma "nova coleção de remendos", tendo respondido que o seu "adversário é a AD (Aliança Democrática)".

"Há muitos avanços que muitos partidos querem que só vão acontecer se o PS vencer. E é isso que neste momento está em causa: nós conseguirmos derrotar a AD, e nós só vamos conseguir derrotar a AD se houver uma concentração de votos no PS", defendeu.

Só essa vitória do PS, alegou, permite que o país continue a "avançar nos salários, nos rendimentos" e defenda "essa grande maioria dos portugueses que não está nos discursos de quem fala na televisão, nas redes sociais ou nas sondagens".

"Esta maioria do povo que se levanta todos os dias de manhã para ir trabalhar sabe que, com o PS, os seus rendimentos melhora. Com a direita, param, congelam ou andam para trás", sustentou.

Questionado se, na segunda-feira, está pronto para se sentar à mesa das negociações com a esquerda, Pedro Nuno Santos respondeu: "Primeiro temos domingo".

"Temos de ganhar domingo, temos de ter uma grande vitória no domingo. O mais importante é que ninguém fique em casa, que nenhum português desperdice a oportunidade de poder mudar connosco", referiu.

Pedro Nuno Santos afirmou que o partido está a conseguir "mobilizar o povo para vencer", insistindo que o PS quer representar "uma grande maioria invisível nas televisões, nas redes sociais, sub-representadas nas sondagens".

"Nós não queremos que essa maioria seja prejudicada e ande para trás, nós queremos é andar para a frente. Isso só se faz com o PS", sublinhou, que é a única maneira de "as mulheres continuarem a ver os seus direitos a avançar, dos reformados continuarem a ver as suas pensões a melhorar, dos trabalhadores continuarem a ver os seus salários aumentar e não andar para trás".

"A única maneira é com uma vitória do PS. Que ninguém se engane, porque a direita tem hoje um discurso mas a sua prática governativa é sempre ao contrário: ao menor aperto, à primeira crise, quem sofre com os governos de direita é sempre quem trabalha, os pensionistas e os reformados", advertiu.