O escultor norte-americano Richard Serra, um dos principais nomes da arte contemporânea que criou obras em placas de aço e de grandes proporções, morreu aos 85 anos.
Serra faleceu vítima de pneumonia na terça-feira em sua casa em Long Island, no estado de Nova Iorque, informou o seu advogado, John Silberman, ao jornal The New York Times.
As suas peças estão em exposição em todo o mundo. Não foram raras as vezes que as obras de Serra - enormes, arredondadas e de aspecto minimalista - provocaram polémica.
Os colegas chamavam-lhe “poeta do ferro” pelo facto de gostar de usar este material para criar as suas esculturas de grande escala.
Nascido na cidade de São Francisco em 2 de novembro de 1939, com mãe de origem judia russa e pai espanhol, Richard Serra estudou Literatura Inglesa na Universidade da Califórnia, antes de ser admitido em Yale para estudar Artes Plásticas. “Quando se observa as minhas obras, elas não fazem lembrar nenhum objeto. Fica uma experiência, uma passagem. Experimentar uma das minhas peças é sentir uma noção de tempo, do lugar e reagir a isso. Não é lembrar um objeto porque não há objeto para reter”, explicou o artista em 2004.