Ne-yo diz que define os seus shows em dois momentos: as músicas clássicas e as clássicas das clássicas. Qual a diferença? O cantor mostrou na prática, ao começar os primeiros versos de So Sick, uma das canções de maior sucesso na carreira do norte-americano. Durante a apresentação, evocou a nostalgia diversas vezes. Por exemplo, disse que muitas das suas canções embalaram o primeiro beijo de muitos fãs, que, pelos gritos e palmas, atestaram o que foi dito. "Vocês conhecem essa?", questionava antes de começar mais "clássicos dos clássicos", como Miss Independent.
Na segunda parte do concerto, saíram as bailarinas e os playbacks, ficando apenas o artista no centro do palco e um momento ainda mais romântico do que a primeira parte, com You should let me love you e Knock you Down. Depois, Ne-yo desceu e foi até o limite da grande e apanhou a mão de algumas fãs - ao menos uma das mãos, já que ao menos uma estava a filmar o artista de perto.
A seguir, o nostalgia foi ainda maior, com trechos de músicas clássicas escritas pelo compositor em parceria com grandes artistas da cena pop: Irreplaceable ft. Beoyncé e Take a Bow ft Rihanna. Enquanto isso, o grande ecrã mostrava os videosclipes das canções dentro de televisões antigas, exatamente como se assistia no início dos anos 2000.
O concerto manteve-se nesta tónica até o fim, com destaque para sucessos mais atuais, destaque para Play Hard e Time of Our Lives, canção em parceria com Pit Bull. A viagem do túnel do tempo encerrou com Give me Everything e aplausos do público, que comprovou ter excelente memória quando trata-se de boa música.