António Mendonça: "Cibersegurança é um pilar fundamental para a nossa independência económica"

A cibersegurança é “um pilar fundamental para a nossa independência económica”, razão pela qual a Ordem dos Economistas tem vindo a “mobilizar os economistas para [avaliar] os problemas colocados pelas aplicações de IA”, disse hoje o bastonário da Ordem, António Mendonça.

António Mendonça falava no arranque da Conferência sobre Cibersegurança organizada pelo Diário de Notícias, em parceria com a SEDES e com a Ordem dos Economistas.

O bastonário considerou que “a protecção do nossos activos digitais é tão importante como a dos bens ou activos físicos”, uma vez que os “incidentes de cibersegurança podem comprometer ou afectar a integridade de sistemas” cruciais.

Com a adaptação dos regime jurídico português às regras europeias de cibersegurança, “Portugal está a a dar passos importantes para mitigar estes riscos”.

Esta nova legislação – que resulta da transposição das diretivas europeias – implica que os “economistas sejam chamados a criar modelos robustos para avaliar o impacto económico dos riscos cibernéticos”, afirmou António Mendonça.

O Diário de Notícias, a Ordem dos Economistas e a SEDES organizam hoje uma Conferência sobre o Novo Regime Jurídico da Cibersegurança em Portugal, que decorre, ao longo do dia, no Auditório da Fundação Oriente em Lisboa.

A nova legislação resulta de uma diretiva europeia, a NIS 2, que aperta as regras e a fiscalização às vulnerabilidades de cibersegurança no setor público e privado, atribuindo mais responsabilidades aos mais altos dirigentes das diversas entidades.