O ocorrido foi inicialmente reportado pela própria campanha presidencial republicana e pelos media americanos. “O presidente Trump está em segurança após disparos na sua proximidade. Não há mais detalhes neste momento”, afirmou, inicialmente, o porta-voz da campanha do ex-presidente, Steven Cheung, num comunicado no qual não foram adiantados mais pormenores.
Trump estava a jogar golfe no seu campo em West Palm Beach, na Florida, não muito longe da sua residência em Mar-a-Lago, num dia em que não teve compromissos relacionados com a campanha eleitoral, segundo vários relatos dos meios de comunicação social norte-americanos.
O tiroteio ocorreu no campo de golfe e uma “pessoa de interesse” foi detida juntamente com uma arma, noticiou, anteriormente, o The New York Times, citando as autoridades locais.
Trump estava acompanhado na altura pela sua equipa de proteção do Serviço Secreto - como é prática corrente - quando os tiros foram disparados.
Uma arma, alegadamente uma espingarda do tipo AK-47, foi recuperada, segundo relatos.
Segundo o Washington Post, é o facto de aparentemente não existirem mais pessoas envolvidas no incidente que levam a que o FBI abra a hipótese de tentativa de assassinato.
Donald Trump disse que a "sua determinação [de voltar à Casa Branca] é ainda mais forte depois de outra tentativa de assassínio".
Num comunicado, o candidato frisou que nunca desistirá e incentivou os seus apoiantes a votarem nele nas eleições presidenciais de 5 de novembro
O incidente ocorre num contexto de maior preocupação com a segurança de ambos os candidatos – apenas dois meses depois de o ex-presidente ter sido ferido na orelha quando um homem armado abriu fogo durante um comício na Pensilvânia.
A Casa Branca emitiu rapidamente um comunicado dizendo que tanto o presidente Joe Biden como a vice-presidente Kamala Harris, rival democrata de Trump nas eleições de novembro, foram informados sobre o caso.
“Estão aliviados por saber que ele está seguro”, refere o comunicado.
O Serviço Secreto dos EUA, encarregado de proteger presidentes, ex-presidentes e outros dignitários, enfrentou críticas após o incidente na Pensilvânia.
Kimberly Cheatle, chefe da agência, demitiu-se a meio do escrutínio que se seguiu, e pelo menos cinco agentes dos Serviços Secretos foram colocados em licença administrativa.
Cheatle reconheceu na sua carta de demissão que a agência “não cumpriu” a sua missão de proteger os líderes do país.
Com Lusa