Preparava "atentados graves"
04 dezembro 2024 às 15h10
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Grupo de neonazis que queria atacar primeira-ministra Giorgia Meloni foi desmantelado em Itália

O grupo de 12 neonazis italianos enfrenta acusações de propaganda, incitamento à discriminação racional, étnica e religiosa ou preparação de ações violentas, como a eliminação dos alegados traidores do movimento.

Um grupo de 12 neonazis italianos foi detido esta quarta-feira e acusado de preparar "atentados graves", incluindo contra a primeira-ministra do país, Giorgia Meloni e um economista do Fórum Económico Mundial.

O grupo desmantelado por uma investigação da Digos (serviços especiais de segurança) e da Procuradoria de Bolonha enfrenta acusações de propaganda, incitamento à discriminação racional, étnica e religiosa ou preparação de ações violentas, como a eliminação dos alegados traidores do movimento.

Para desmantelar o grupo "Divisão Werwolf", depois renomeado "Divisão Nova Aurora", a polícia também fez buscas nas casas de 13 pessoas, de acordo com o mandado emitido por um juiz de Bolonha após um pedido dos procuradores daquela cidade.

De acordo com o juiz de instrução preliminar, "o grupo, seguindo ideais supremacistas e neonazis visava a subversão do atual sistema (de governo) para o estabelecimento de um Estado ético e autoritário centrado na 'raça ariana' também com o plano de ações violentas contra altos funcionários das instituições".

O juiz referiu existir 25 suspeitos, com idades entre os 19 e os 76 anos.

A polícia efetuou buscas em locais desde a Lombardia, no norte de Itália, passando por Roma, até à Sicília, no sul.