Um grupo de 12 neonazis italianos foi detido esta quarta-feira e acusado de preparar "atentados graves", incluindo contra a primeira-ministra do país, Giorgia Meloni e um economista do Fórum Económico Mundial.
O grupo desmantelado por uma investigação da Digos (serviços especiais de segurança) e da Procuradoria de Bolonha enfrenta acusações de propaganda, incitamento à discriminação racional, étnica e religiosa ou preparação de ações violentas, como a eliminação dos alegados traidores do movimento.
Para desmantelar o grupo "Divisão Werwolf", depois renomeado "Divisão Nova Aurora", a polícia também fez buscas nas casas de 13 pessoas, de acordo com o mandado emitido por um juiz de Bolonha após um pedido dos procuradores daquela cidade.
De acordo com o juiz de instrução preliminar, "o grupo, seguindo ideais supremacistas e neonazis visava a subversão do atual sistema (de governo) para o estabelecimento de um Estado ético e autoritário centrado na 'raça ariana' também com o plano de ações violentas contra altos funcionários das instituições".
O juiz referiu existir 25 suspeitos, com idades entre os 19 e os 76 anos.
A polícia efetuou buscas em locais desde a Lombardia, no norte de Itália, passando por Roma, até à Sicília, no sul.