O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, rejeitou esta quarta-feira a possibilidade de ceder território à Rússia ou aceitar um "congelamento" na linha da frente, sublinhando que Moscovo vai perder a guerra iniciada em fevereiro de 2022.
"A Rússia vai perder a guerra contra a Ucrânia. Não pode haver um 'congelamento' [da frente]. Não pode haver qualquer troca relativamente ao território da Ucrânia ou à sua soberania", defendeu num discurso feito perante o parlamento ucraniano para apresentar o "plano da vitória"
A Ucrânia e os seus aliados devem "forçar a Rússia a participar numa cimeira de paz e estar pronta para acabar com a guerra", afirmou o Presidente, sublinhando que o plano de vitória foi preparado "para os ucranianos".
No seu discurso, Zelensky denunciou o apoio da China, da Coreia do Norte e do Irão ao esforço de guerra da Rússia, classificando o grupo como "uma coligação de criminosos", liderada pelo Presidente russo, Vladimir Putin.
"Todos veem a ajuda que o regime iraniano dá a Putin. O mesmo se aplica à cooperação da China com a Rússia", referiu, acrescentando que a "ultima aquisição" foi a Coreia do Norte.
O Kremlin já veio comentar o "plano de vitória" de vitória de Zelensky, garantindo que não o aceita. "O único plano de paz possível é que o regime de Kiev compreenda que a sua política não tem perspetivas e que precisa de acordar", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov,