Brasil
29 fevereiro 2024 às 08h48
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Novo suspeito ligado à morte de Marielle Franco detido no Rio de Janeiro

A vereadora brasileira e ativista foi morta a tiro por dois homens no centro do Rio de Janeiro quando saía de uma reunião política na noite de 14 de março de 2018. Homem detido está acusado de fazer desaparecer o carro em que Marielle Franco foi assassinada em 2018.

As autoridades do Rio de Janeiro detiveram na quarta-feira um homem acusado de fazer desaparecer o carro em que a vereadora brasileira Marielle Franco foi assassinada em 2018.

"A Polícia Federal e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ) prenderam o dono do estabelecimento que recebeu, realizou o desmanche e descartou o veículo usado pelos assassinos para cometer o duplo homicídio que vitimou a vereadora Marielle Franco e seu motorista, e da tentativa de homicídio contra a assessora da parlamentar, ocorrido no ano de 2018", indicou em comunicado a Polícia Federal brasileira.

A ativista foi morta a tiro por dois homens no centro do Rio de Janeiro quando saía de uma reunião política na noite de 14 de março de 2018.

"O acusado impediu e embaraçou as investigações de infrações penais envolvendo organização criminosa, causando sérios prejuízos à administração da Justiça e, por consequência, à busca da verdade real", detalharam as autoridades cariocas.

O detido foi transferido para a Superintendência Regional da Polícia Federal e será encaminhado ao sistema penitenciário, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Seis anos após o fatídico evento, o crime ainda é cercado de incógnitas em relação ao seu mandante.

Até ao momento, as investigações indicam que há uma forte ligação entre os acontecimentos e grupos milicianos que lutam pelo controlo do tráfico de drogas e outras atividades ilícitas na capital do estado.

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