Muitos são os heróis que a banda desenhada franco-belga criou no século passado, época prodigiosa para vários argumentistas e desenhadores. Entre os “artistas” maiores desse tempo estava Edgar P. Jacobs e a sua dupla Blake e Mortimer, que levaram os leitores até à grande pirâmide de Gisé, à Atlântida, ao Japão, ao futuro e ao passado e, principalmente, aos bastidores de uma Londres sob neblina e diabólica como em A Marca Amarela. Morto o autor/desenhador estava encerrado o capítulo deste criador que tinha sempre direito a 64 páginas em cada álbum, número superior aos da maioria dos autores de então.