Espanha
22 fevereiro 2024 às 23h35
Atualizado em 22 fevereiro 2024 às 18h40
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Quatro mortos e 14 feridos no incêndio em prédio de 14 andares em Valência

COM VÍDEO. Chamas "engoliram" toda a estrutura do edifício em meia hora. Bombeiros controlaram o fogo mas ao princípio da madrugada não era ainda possível entrar na estrutura.

O balanço do incêndio de grandes dimensões atingiu esta quinta-feira um prédio de 14 andares em Valência, Espanha, ao início da madrugada dava conta de quatro mortos e 14 feridos, segundo a imprensa local. As chamas "engoliram" por completo o edificio em cerca de meia hora. Num momento mais tenso, duas pessoas - pai e filha - que ficaram encurraladas numa varanda foram entretanto resgatadas. 

Veja o momento em que as pessoas são retiradas da varanda:

Ao início da madrugada (hora local) foram encontrados quarto cadáveres no exterior do edifício. Nesta altura, segundo a imprensa local, registavam-se já 14 feridos.

A confirmação das mortes foi feita pelo vice-diretor-geral de Emergências, Jorge Suárez, em declarações aos jornalistas desde o posto de comando junto ao edifício que ainda está em chamas, noticiou a agência Efe.

Os bombeiros tinham já controlado as chamas mas não era possível ainda entrar no prédio de 138 apartamentos, dadas as elevadas temperaturas.

Vídeos divulgados nas redes sociais deram desde início conta da dimensão do incidente e das dificuldades dos bombeiros para controlar as chamas.

O fogo terá começado num apartamento do quarto piso -- e não no rés do chão como inicialmente foi noticiado e alastrou-se por todo o edifício em menos de meia hora.

O alerta para o incêndio foi dado pelas 17.30 horas (hora local, menos uma hora em Lisboa).

Foi instalado um hospital de campanha no local, onde estão três batalhões de bombeiros.

Segundo vários relatos de moradores e proprietários, o edifício foi construído entre 2008 e 2010.

O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, escreveu na rede social X (antigo Twitter) estar "consternado com o terrível incêndio" em Valência e disse estar em contacto com o governo regional para avaliar a necessidade de mais meios.

Com Lusa