Banca
02 maio 2024 às 08h24
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Lucro do Novo Banco sobe para 180 milhões de euros no primeiro trimestre

Representam mais 21,8% face ao período homólogo.

O Novo Banco fechou o primeiro trimestre do ano com um lucro de 180,7 milhões de euros, mais 21,8% face ao período homólogo, de acordo com dados divulgados esta quinta-feira pela instituição bancária.

"O Banco apresentou um sólido conjunto de resultados em linha com as expectativas. Continuamos a cumprir consistentemente a nossa estratégia, com crescimento sustentado da atividade e dos resultados, e operações eficientes destinadas a apoiar famílias e empresas, ao longo da sua vida", refere o presidente executivo (CEO) da instituição, Mark Bourke, citado no comunicado do banco.

A margem financeira ascendeu a 299 milhões de euros (246,3 milhões euros no período homólogo), enquanto a taxa da margem financeira foi de 2,88% (2,34% nos mesmos meses do ano passado), "em resultado do ambiente favorável das taxas de juro e da eficiente gestão das taxas de juro dos ativos e do custo de financiamento", indica.

Entre os aspetos mais relevantes da atividade dos três primeiros meses do ano, o banco aponta a resiliência do produto bancário comercial, que ascendeu a 374 milhões de euros, um crescimento de 18,6% quando comparado com o período homólogo.

Os empréstimos a clientes bruto apresentaram um crescimento de 0,8% face a março de 2023 (+0,4% face a dezembro de 2023), situando-se em 28,3 mil milhões de euros, dos quais 59% concedidos a empresas, 35% de crédito habitação e 6% de crédito ao consumo e outros, acrescenta o Novo Banco.

Os depósitos atingiram 29,3 mil milhões de euros, mais 4,1% que em dezembro de 2023 e segundo o banco, correspondendo a uma quota de mercado de 9,6% em fevereiro de 2024.

As comissões ascenderam a 75,0 milhões de euros, mais 8,8% que no mesmo período de 2023, "espelhando o sólido modelo de negócio do Novo Banco, com a base de clientes a crescer 7,5% em termos homólogos, e com a Gestão de Meios de Pagamento a apresentar um consistente dinamismo devido às iniciativas desenvolvidas", adianta a instituição no comunicado.

Os créditos não produtivos (NPL) desceram 3,8% no primeiro trimestre deste ano para 1.090 milhões de euros, com o rácio líquido NPL a apresentar uma redução para 0,5%, contra 0,7% em dezembro de 2023.

Em relação aos custos operativos, o banco afirma que os mesmos totalizaram 119,0 milhões de euros, sustentando um elevado nível de eficiência com um rácio Cost to Income Comercial de 31,8%.

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