Paulinho revela os mais bêbados na festa do título e outros segredos do plantel do Sporting

“Se o Paulinho mostra os dentes eles até caem” é a música, adaptada de “Freed from desire”, que os adeptos do Sporting cantam para o avançado e que foi muito entoada nos festejos do título, no Marquês de Pombal, em Lisboa. 

Paulinho disse esta quinta-feira, numa entrevista à Rádio Comercial, que até “há pessoas que não são sportinguistas que cantam isto”. “Poucos jogadores têm uma música para eles, tenho um colega de equipa (não vou dizer o nome) que só no Marquês descobriu que esta música era para mim... O Morita mandou-me um vídeo da filha dele no sofá aos saltos a dançar isto. A minha filha é muito pequenina. [...] No Marquês, quando subo a rampa para entrar no palco, começa a dar a música e sente-se uma diferença no ambiente. É uma loucura! Há pessoas que não são sportinguistas que cantam isto”, contou o avançado. 

O Sporting acabou por ser campeão no sofá, depois da derrota do Benfica em Famalicão, um jogo a que o plantel assistiu junto com as famílias em Alvalade. “Não fomos vestidos, mas levámos roupa na mochila. Jantámos no estádio, podia acontecer e aconteceu. Fomos todos bonitinhos, com as nossas esposas. A minha t-shirt estragou-se, levou com tanto álcool, champanhe e cerveja em cima... foi para o lixo”, contou o avançado, que afirmou querer ficar no Sporting, o clube de que teve a primeira camisola em miúda, oferecida pelo padrinho.

Por falar em álcool, Paulinho revelou quem mais bebeu na festa do título: “Temos uns quantos... O Adán, o Esgaio... Acabou a Somersby e acabei por deixar de beber. Estive de pé no autocarro, num canto, mas estava no ponto. Diverti-me à brava.”

O atacante de 31 anos recordou ainda os primeiros tempos com Rúben Amorim, ainda no Sp. Braga: “Logo na primeira palestra deu para ver que ia ser um bom treinador. Ele entrou, o presidente estava connosco, e marcou a posição dele, ‘ninguém vai dormir’. O primeiro jogo ganhámos por 8-1.”

Paulinho confessou ainda ser ele próprio o primeiro a ensinar palavrões em português aos jogadores estrangeiros que chegam a Alvalade, acredita que Nuno Santos pode dar bom treinador e que Luís Neto poderá vir a ser presidente de clube. 

O que Paulinho não desvendou foi o significado do seu habitual festejo, no qual aponta o dedo à cabeça: “É segredo! Um dia explico, mas não pode ser assim. Tem de ser na academia ou no estádio! É um orgulho ver os miúdos celebrarem assim.”