O ator Alec Baldwin foi novamente acusado por homicídio involuntário por um grande júri do Novo México, devido ao tiro acidental nas gravações do filme Rust em outubro de 2022. A acusação anterior foi retirada em abril do ano passado, duas semanas antes do início do julgamento.
Caso seja condenado, Alec Balwin pode enfrentar 18 meses de prisão.
Os procuradores partilharam "informação adicional" resultante de testes forenses à arma utilizada pelo ator nas gravações. Alec Baldwin estava a praticar disparar uma arma quando esta disparou atingindo mortalmente a cineasta Halyna Hutchins, de 42 anos, e ferindo o realizador Joel Souza.
Os procuradores do caso disseram em outubro que pediram a peritos forenses a reconstrução da arma, depois de esta se ter partido durante os testes do FBI. Segundo eles, o incidente só poderia ter acontecido caso o gatilho da arma fosse premido.
A acusação dos procuradores do Novo México parte de duas teorias: ou Alec Baldwin foi negligente na utilização de uma arma de fogo ou agiu com "total desprezo ou indiferença pela segurança dos outros".
Alec Baldwin disse recentemente que tem tido dificuldade em encontrar trabalho na área após o incidente.
Esta acusação surge um ano depois de ter sido anunciado o primeiro caso de homicídio involuntário contra o ator, que acabou por ser retirado.
Hannah Gutierrez-Reed, que era responsável pelas armas e munições no set de filmagens, enfrenta também uma acusação de homicídio involuntário, bem como de adulteração de provas. Declarou-se inocente e será julgada no próximo mês.
O filme Rust foi terminado em maio do ano passado mas ainda não estreou.
O marido de Halyna Hutchins e o filho, que na altura do incidente tinha 9 anos, vão receber uma parte dos lucros do filme, em conformidade com um acordo de indemnização aprovado em junho por um juiz.