O Estado contava no final de junho com 749 678 funcionários públicos, de acordo com síntese estatística da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP)relativa ao 2.º trimestre do ano, divulgada ao final da tarde desta quarta-feira.
O emprego nas Administrações públicas atingiu um novo máximo histórico desde 2011, quando a DGAEP começou divulgar estes dados. Foram criados mais 632 postos de trabalho (+0,1%) face ao 1.º trimestre do ano e, comparativamente com o 2.º trimestre de 2023, registaram-se mais 3831 funcionários públicos (+0,5%).
A Administração Central continua a concentrar a maioria dos funcionários públicos (559 976 postos de trabalho), mas, entre abril e junho, foi a Administração Local o principal motor do crescimento do número de emprego na Função Pública. Dos empregos criados nas Administrações Públicas, as câmaras municipais foram responsáveis por integrar 3885 funcionários públicos, mais 2,9% em termos homólogos. No final de junho, as autarquias eram responsáveis por 137 438 empregos.
“Face ao período homólogo, o emprego nas Administrações Públicas aumentou 3831 postos de trabalho, em resultado essencialmente do crescimento na Administração Local (+3885), em particular nas câmaras municipais (nomeadamente nos técnicos superiores e assistentes operacionais)”, reitera a análise da DGAEP.
Já na Administração Central, foram criados mais 527 postos de trabalho (+0,1%), em termos homólogos, “destacando-se o crescimento do emprego nas Entidades Públicas Empresariais (EPE) do SNS (em resultado da transição dos trabalhadores dos agrupamentos de centros de saúde e outras entidades do Setor Público Administrativo) e nos institutos públicos, neste caso, explicado prin- cipalmente pela transferência de pessoal de serviços regionais de várias entidades para as comissões de coordenação e desenvolvimento regionais, bem como para o Instituto para os Comportamentos Aditivos e as Dependências, I.P.”.