Já esta quarta-feira, a advogada de defesa do ex-procurador Orlando Figueira lamentou que não tenha sido concedido um prazo para o seu cliente se apresentar voluntariamente na cadeia e anunciou uma ação contra o que classifica de "prisão ilegal".
Em resposta a esta detenção, a advogada Carla Marinho sustenta, numa mensagem enviada à Lusa, que "não foi concedido o prazo de 24 horas" para que o seu cliente se apresentasse "voluntariamente no estabelecimento prisional".
Quando o seu cliente saiu esta quarta-feira de casa, na sua companhia, "para se dirigir ao Estabelecimento Prisional de Évora, foi interpelado e detido pela Polícia Judiciária", indica a advogada.
Segundo a causídica, o antigo magistrado "sempre afirmou que se apresentaria de forma voluntária, e tentou fazê-lo novamente, não lhe tendo sido tal permitido".
Na sequência desta ação, "hoje será apresentado um Habeas Corpus no Supremo Tribunal de Justiça por se considerar a sua prisão ilegal", salientou ainda Carla Marinho.