“Em 2022, já estávamos bastante satisfeitos, porque tínhamos atingido os 22 mil visitantes”, mas, no ano passado, tendo em conta o número de visitas, “tivemos o melhor ano de sempre”, com cerca de 30.400, realçou João Teixeira.
No ano passado, o bom desempenho desta adega também se observou na faturação anual, que passou para os 25 milhões de euros, ou seja, superior aos 23,6 milhões registados em 2022, disse João Teixeira, qualificando 2023 como “um ano recorde”.
Segundo o responsável, em termos de enoturismo, os brasileiros ainda são a maioria dos visitantes da unidade da Adega Cartuxa na Quinta de Valbom, mas o peso dos turistas oriundos deste país diminuiu em relação a anos anteriores.
“Estávamos habituados a ter [percentagens de] 60% e 70% de visitantes brasileiros, como tivemos em 2019, mas, em 2023, o peso foi de 57%”, adiantou, referindo que, ainda assim, este mercado cresceu no ano passado.
O diretor da empresa vitivinícola assinalou que os visitantes nacionais e de outros países “cresceram proporcionalmente mais” do que os oriundos do Brasil.
A seguir aos brasileiros, enumerou o responsável, foram os portugueses que mais visitaram o enoturismo da Cartuxa e, depois, no terceiro lugar, ficaram os turistas norte-americanos e ingleses, seguindo-se os espanhóis e, por fim, os franceses.
Dos cerca de 30.400 visitantes, “cerca de 22 mil fizeram, com marcação, a visita e prova de vinhos” e os restantes oito mil “fizeram só a visita e, eventualmente, a aquisição de produtos [da marca] na loja do enoturismo”, notou, assinalando que a unidade na Quinta de Valbom regista, em alguns períodos, uma taxa de ocupação de 100%.
*com Lusa