A Semana Europeia da Mobilidade termina este domingo, Dia Europeu Sem Carros, com um conjunto de iniciativas, de norte a sul do país, destinadas a chamar a atenção para a necessidade de adotarmos uma mobilidade mais ativa e sustentável. Este ano, a iniciativa da Comissão Europeia tem como mote o “espaço público partilhado”, lembrando que as ruas têm de ser cada vez mais para as pessoas, em convivência pacífica com outros modos de mobilidade suave, como as bicicletas e trotinetes. O objetivo é duplo: melhorar a saúde e reduzir a poluição.
É neste contexto que algumas ruas já estão ou vão ser vedadas ao trânsito. Em Lisboa, por exemplo, entre esta sexta-feira e segunda-feira 23, será totalmente cortado o trânsito em redor do Jardim da Parada, em Campo de Ourique, onde está montado um “superquarteirão”, desde o dia 14, à semelhança do que já tinha acontecido em 2023, para ensaiar um novo modelo de bairro, o ‘superquarteirão’. Há quase uma semana, a circulação ali está condicionada, com mais espaço para atividades lúdicas na rua, como jogos tradicionais, workshops, demonstrações de skate, concertos ou cinema.
Iniciativas semelhantes– mas sem a mesma dimensão - estão a acontecer também em ruas na Ajuda, Benfica ou Almada, só para citar alguns exemplos da área metropolitana de Lisboa.
A EMEL juntou-se à iniciativa Pela Cidade Fora e celebra o 7º aniversário da GIRA (a rede de bicicletas partilhadas de Lisboa), disponibilizando bicicletas durante todo o fim-de-semana em ruas sem trânsito, só reservadas aos meios suaves, com animação prometida para os mais novos. Um desses exemplos será na freguesia de Arroios, onde a Alameda D. Afonso Henriques e parte da Av. Almirante Reis vão ser devolvidas aos peões no domingo. De aulas de tai-chi a demonstrações de dança, parkour ou capoeira e concertos, o Dia Europeu sem Carros promete diversidade cultural.