Atletismo
17 março 2024 às 11h42
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Etíope Dinkalem Ayele e queniana Brigid Kosgei vencem Meia Maratona de Lisboa

A Meia Maratona de Lisboa de 2024 contou com atletas de diversos países entre o pelotão de elite e mais de 30 mil inscritos nas várias provas.

O etíope Dinkalem Ayele e a queniana Brigid Kosgei venceram este domingo as provas masculina e feminina, respetivamente, da 33.ª edição da Meia Maratona de Lisboa. 

Dinkalem Ayele cumpriu os mais de 21 quilómetros da corrida em 01:00.36 horas, deixando para trás o queniano Dominic Kiptarus, segundo, com mais três segundos, e o alemão Amanal Petros, terceiro, a 20 segundos. 

Dinkalem Ayele cortou a meta em primeiro lugar em Lisboa. (FILIPE AMORIM/LUSA)

Já na prova feminina, Brigid Kosgei chegou isolada à meta na zona de Belém, em frente ao Centro Cultural de Belém, com o tempo de 1:05.51 horas. O pódio feminino ficou concluído com as etíopes Bosena Mulatie, segunda, com o tempo de 1:09.00 horas, e Tigist Menigstu, com mais 14 segundos do que a compatriota. 

A Meia Maratona de Lisboa de 2024 contou com atletas de diversos países entre o pelotão de elite e mais de 30.000 inscritos nas várias provas que compuseram o fim de semana, entre os quais 10.000 estrangeiros. 

Dinkalem Ayele mostrou-se feliz por vencer a Meia Maratona de Lisboa, depois de já ter sido segundo e terceiro classificado na prova portuguesa.  

No setor feminino, a queniana Brigid Kosgei venceu a prova com o tempo de 01:05.51 e atribuiu a boa prestação à presença dos filhos na linha de meta. "Estou muito feliz por ver aqui a minha família e isso foi fundamental. Foi o melhor que fiz este ano, apesar de hoje estar muito calor. Dei o meu melhor e estou muito feliz", disse a atleta.

Atrás da atleta queniana ficaram as etíopes Bosena Mulatie, segunda, com o tempo de 1:09.00, e Tigist Menigstu, terceira, com 1:09.14. 

O presidente do Maratona Clube de Portugal, organizador da prova, Carlos Móia, realçou que foi um grande dia para Lisboa e destacou o "cenário magnífico" na Ponte 25 de Abril, mas lamentou que o calor não tivesse possibilitado melhores marcas. 

"Esteve um dia magnífico, mas também de muito calor, o que prejudicou os tempos, que não foram consentâneos com a qualidade dos atletas que tivemos connosco. A minha expetativa era de tempos melhores, mas temos de relevar o número de inscritos que tivemos, o maior de sempre, mesmo apesar da mudança de data devido às eleições, que fez desistir muitos estrangeiros", lembrou o presidente do Maratona Clube de Portugal. 

Entre os atletas portugueses, Susana Godinho classificou-se como a melhor portuguesa em prova, com o tempo de 1:13.17 horas, enquanto Rui Pinto foi o melhor entre os atletas lusos masculinos, terminando em 1:04.32.