Desde a passada quarta-feira (dia 18) e até 2 de janeiro a PSP e a GNR estarão nas estradas para as habituais operações de Natal e Ano Novo, com a intenção de reduzir a criminalidade geral e a sinistralidade rodoviária.
Com cinco eixos de atuação (Proximidade; Visibilidade e proatividade policial; Segurança rodoviária; Segurança aeroportuária e controlo fronteiriço; e Segurança na posse e utilização de artigos de pirotecnia), a PSP, cuja área de atuação são os grandes centros urbanos, focar-se-á na “grande visibilidade nas zonas de maior afluência de pessoas, nomeadamente zonas históricas e comerciais, aeroportos e demais interfaces de transportes públicos, zonas turísticas e zonas de diversão noturna”, segundo nota enviada às redações.
O subintendente João Ramos explica que a PSP vai “incidir a atuação para o excesso de velocidade, principalmente dentro das localidades” com atenção, também, às passagens nas passadeiras, de forma a tentar evitar os atropelamentos. “E, depois, no período do Ano Novo, a nossa atenção incidirá principalmente sobre o excesso de velocidade e a condição sob o efeito do álcool, uma vez que nesta data existe uma propensão para os festejos”, acrescenta o diretor da Divisão de Trânsito e Segurança Rodoviária da PSP. Além disso, serão também fiscalizados os engenhos pirotécnicos, cujo licenciamento é, também ele, competência da polícia.
Por outro lado, a GNR divide a sua operação em três fases: uma antes das festividades, outra durante e a última entre o Natal e o Ano Novo. A intenção é que, antes do Natal, haja a sensibilização para quem, por exemplo, se ausentar de casa neste período, de modo a evitar assaltos. Depois, entre hoje e até dia 26, “o patrulhamento será dirigido para a prevenção, fiscalização, apoio, aconselhamento e segurança de todos os cidadãos”, explicou a GNR em comunicado. Por fim, entre 27 de dezembro e até ao dia 2 de janeiro, “intensifica-se a necessidade de patrulhamento em locais de festividades e concentração de pessoas, zonas residenciais, de diversão, comerciais e industriais, com o objetivo de garantir a segurança e tranquilidade pública”.
Tal como no caso da Polícia de Segurança Pública, também a Guarda garante estar “atenta aos comportamentos de risco dos condutores”, como o excesso de velocidade, a condução sob o efeito de álcool, a utilização do telemóvel ou, ainda, “à não utilização do cinto de segurança e/ou dos sistemas de retenção para crianças”. Deixando conselhos, a GNR pede aos condutores que, entre outras, haja uma adequação da velocidade de acordo com as condições meteorológicas, bem como uma “condução atenta, cautelosa e defensiva”, que previna acidentes.