Robert F. Kennedy Jr, sobrinho do ex-presidente John F. Kennedy (mas de costas voltadas para a família) e um conhecido ativista antivacinas, é a aposta do presidente eleito Donald Trump para secretário da Saúde e dos Serviços Humanos (HHS, na sigla em inglês).
As vacinas não são a única posição polémica em questões de saúde. RFK Jr., de 70 anos, questionou o facto do vírus do HIV causar a sida e até sugeriu que os antidepressivos levam aos tiroteios nas escolas.
Defende também que as agências responsáveis pela qualidade de água devem deixar de adicionar flúor à água (uma medida que ajuda na saúde oral da população).
Na sua campanha, apregoou a eficácia do leite cru (que não tem qualquer tratamento e que pode ter bactérias nocivas) e da ivermectina, um medicamente antiparasitas, contra a Covid-19 (já foi dito que não tem qualquer eficácia).
Kennedy também alegou (durante o processo de divórcio em 2012) que as curtas perdas de memória e confusão mental se deviam ao facto de uma larva ter comido parte do seu cérebro, antes de morrer.