PS/Eleições legislativas
05 março 2024 às 23h18
Atualizado em 05 março 2024 às 23h30
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Início do discurso de Pedro Nuno Santos interrompido por protestos por três vezes

"Calma, serenidade, só preferia que quem tivesse de falar o fizesse de uma vez", declarou Pedro Nuno Santos. Uma senhora terá pretendido entregar-lhe uma Bíblia e, pouco depois, foi um jovem ativista climática que o interrompeu. A seguir, alguém da plateia gritou uma palavra de incentivo fora de tempo.

O início do discurso do secretário-geral socialista, esta terça-feira, no comício de Lisboa, na Aula Magna, foi interrompido por três vezes por pessoas que protestaram e que logo foram abafadas pelos gritos "PS, PS" dos apoiantes.

"Calma, serenidade, só preferia que quem tivesse de falar o fizesse de uma vez", declarou Pedro Nuno Santos, numa tentativa de desanuviar o ambiente, já depois de a sua intervenção ter sido interrompida, pela terceira vez, nessa ocasião, por um homem.

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, num comício na Aula Magna, em Lisboa
ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

A primeira interrupção aconteceu nos primeiros segundos do discurso, quando uma mulher tentou chegar perto do líder socialista, na tribuna de oradores, mas foi travada à entrada do palco. A senhora terá pretendido entregar-lhe uma Bíblia.

Pouco depois, foi uma jovem ativista climática que leu em voz alta algo que não se conseguiu ouvir, porque imediatamente a voz da jovem foi abafada pelos gritos PS, PS dos apoiantes socialistas.

A seguir, já o discurso de Pedro Nuno Santos ia a meio, alguém da plateia gritou-lhe uma palavra de incentivo fora de tempo e o secretário-geral do PS parou, pensando erradamente que estava perante um novo protesto.

Dessa vez, foi falso alarme. Da plateia, ouviram-se risos, E o secretário-geral do PS comentou: "Pensava que era outra vez. Respeito por quem discorda de nós".

O primeiro-ministro cessante, António Costa, assistiu a estes incidentes na primeira fila da plateia.

O primeiro-ministro, António Costa, aplaude a intervenção do secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, num comício na Aula Magna
ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA