"Claro que há um trabalho que vem de trás, claro que há um investimento para que o Estado, o Governo e a administração pública aqui se centrem, mas é um investimento que traz muitas poupanças no dia a dia", salientou.
Leitão Amaro indicou que esta mudança "permitirá libertar três edifícios que são arrendados a privados" e sobre os quais o Governo deixará de pagar renda, e que no total, "ao longo destes dois anos, 27 edifícios do Estado que podem ser colocados ao serviço das pessoas".
O ministro da Presidência assinalou que essas quase três dezenas de edifícios têm diferentes características e anunciou que o Governo conta "no fim do verão apresentar ao país um plano de aproveitamento desses edifícios".
António Leitão Amaro indicou que "hoje já aqui estão a trabalhar pelo menos metade dos governantes do XXIV Governo" e, "ao longo dos dois próximos anos, à medida que conseguirmos libertar e fazer as obras nos pisos que faltam, uma grande parte do Governo aqui se instalará, mas também mais de 70 entidades da administração pública".
O governante disse também que "uns dias antes" de o atual Governo tomar posse esteve no edifício e "metade do sétimo piso [onde está instalada grande parte dos ministros] era um estaleiro, não havia sala do Conselho de Ministros disponível".
O ministro da Presidência indicou ainda que o primeiro-ministro também terá um gabinete neste edifício, junto à sala do Conselho de Ministros, algo que foi antecipado face ao plano inicial.
Leitão Amaro indicou que o objetivo é o líder do executivo ter ali um espaço para trabalhar antes e depois destas reuniões do Governo, ressalvando que "o sítio de trabalho normal do primeiro-ministro continua a ser a residência oficial em São Bento".