Segundo a força aérea ucraniana, o ataque estava ainda em curso com vários grupos de 'drones kamikaze' Shahed em direção a várias regiões da Ucrânia.
O chefe de Estado ucraniano afirmou que várias pessoas morreram no ataque e fez referência ao grande número de regiões ucranianas afetadas.
De acordo com as autoridades regionais ucranianas, quatro civis foram mortos em quatro regiões do país durante o ataque, que afetou 15 das 24 regiões administrativas da Ucrânia.
"Há muitos danos no sistema energético", disse Zelensky, acrescentando que estão em curso trabalhos para restaurar o fornecimento nas áreas onde ocorreram apagões.
Zelensky classificou o presidente russo, Vladimir Putin, de "criatura doente" e afirmou que o líder do Kremlin "só pode fazer o que o mundo lhe permite fazer".
"A fraqueza, a falta de determinação na resposta, alimenta o terror", disse o Presidente ucraniano sobre a reação que espera dos seus aliados ocidentais.
Zelensky pediu aos seus aliados que levantem todas as restrições que ainda impõem à Ucrânia na utilização de armas de longo alcance que lhe são enviadas dentro da Federação Russa.
"Não pode haver restrições às [ações] de longo alcance da Ucrânia quando os terroristas não têm tais restrições.
"Os pró-vida não podem ter restrições às armas quando a Rússia usa as suas próprias armas de todos os tipos, ['drones'] 'Shahed' e mísseis balísticos norte-coreanos", disse Zelensky.
O Irão e a Coreia do Norte fornecem à Rússia 'drones' Shahed e mísseis balísticos, respetivamente, que as forças do Kremlin utilizam constantemente para atacar o território ucraniano.
"Os Estados Unidos, o Reino Unido, a França e outros parceiros têm a capacidade de nos ajudar a acabar com o terrorismo. Precisamos de soluções", sublinhou Zelensky.
Além de pedir que Kiev fosse autorizada a atacar todos os alvos militares dentro da Rússia com armas ocidentais, o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmitro Kuleba, já tinha exigido que os parceiros ocidentais da Ucrânia começassem a abater 'drones' em territórios da NATO que se aproximavam do seu espaço aéreo.