O líder do grupo e militantes fixaram diversos cartazes em toda a fachada do prédio, onde lia-se "AIMA encerrada, enquanto os portugueses não tiverem saúde, segurança, habitação, emprego, educação". Também foram colados QR Codes de propaganda do Habeas Corpus.
A fixação dos cartazes aconteceu quando ainda estava escuro e havia imigrantes à porta, à espera da abertura para serem atendidos. Nos grupos online do Habeas Corpus a iniciativa foi celebrada. "Esses estrangeiros, vieram para substituir a raça branca, e por isso tudo fazem para nos eliminar", escreveu uma militante. Outros sugeriram a mesma ação em Lisboa e outras iniciativas como "colocar carne de porco".
Esta é a primeira ação pública do Habeas Corpus contra imigrantes. As atividades são geralmente focadas contra as pessoas LGBTI+, contra judeus e contra o 25 de Abril. Uma das ações recentes foi colocar uma cabeça de porco crua em cima da mesa da reunião da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira. "Um dia será uma nação inteira", escreveram. A reunião foi na sequência desse incidente encerrada.
No site oficial, o grupo define-se a bandeira como "luta é do Bem contra o Mal, dos valores Cristãos Ocidentais, que fazem da civilização europeia a mais evoluída e avançada do mundo, contra a seita do Anticristo".
O líder Rui Fonseca e Castro foi expulso da magistratura em outubro de 2021 por infrações, como incentivar a violação de regras dde controlo da covid-19. O ex-magistrado enfrenta outras acusações de difamação contra o antigo diretor nacional da PSP, Magina da Silva, e crime de ofensa à honra do ex-Presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, além de usurpações de funções.
O DN solicitou uma declaração ao Governo sobre o assunto e aguarda posicionamento. Já a AIMA informou o DN que vai manifestar-se em breve, assegurando que a loja foi aberta.