Após eliminar os suíços do Zurique, na ronda anterior, com dois triunfos 'carimbados' na segunda metade (2-0 e 3-0), os minhotos voltaram a ser mais fortes após o intervalo no primeiro embate com a equipa da Bósnia-Herzegovina e sentenciaram o triunfo com golos de Ricardo Mangas, aos 46 minutos, Borevkovic, aos 51, e João Mendes, aos 88.
Com sete vitórias em sete jogos oficiais na presente época, 15 golos marcados e nenhum sofrido, a formação de Guimarães visita o reduto do Zrinjski em 29 de agosto, a partir das 19:00 locais (18:00 de Lisboa), e torna-se na primeira equipa lusa a atingir a fase principal da terceira prova europeia, caso segure a vantagem de três golos.
Com Alberto Costa em vez do lesionado Bruno Gaspar entre os titulares, o Vitória de Guimarães jogou praticamente instalado no meio-campo adversário durante os primeiros 45 minutos e criou algumas ocasiões para se adiantar no marcador, apesar de ter revelado alguma atrapalhação no ataque e cometido vários erros na tomada de decisão.
Incapaz de criar perigo nas várias bolas paradas de que dispôs, face à estatura e à eficácia dos centrais do Zrinjski nas bolas aéreas, a equipa treinada por Rui Borges teve de criar desequilíbrios em combinações à 'flor' da relva e conseguiu-os quando evitou os passes transviados ou com demasiada velocidade.
Depois de um remate 'violento' de Nuno Santos desviado por um adversário, aos quatro minutos, os minhotos ameaçaram de novo o golo num cabeceamento de Borevkovic, aos 26, num remate de Kaio César para defesa de Maric, aos 28, e numa 'emenda' de Nélson Oliveira após cruzamento de Kaio, aos 44, numa fase marcada por várias paragens.
O Vitória regressou dos balneários bem mais eficaz, marcando dois golos em seis minutos, após uma primeira parte 'em branco': Ricardo Mangas apareceu ao segundo poste para concluir uma jogada com 'régua e esquadro', logo no primeiro minuto após o reatamento, e Borevkovic cabeceou para o fundo das redes na pequena área, após canto de Tiago Silva (51).
Com dois golos de desvantagem, o Zrinjski foi 'outra' equipa, a pegar na bola, a aproveitar a sua capacidade física para 'empurrar' os vitorianos para a sua área e a beneficiar de alguns cantos na origem do cabeceamento de Barisic por cima, aos 58, e do remate de Kis para defesa de Bruno Varela, o seu lance mais perigoso no desafio, aos 63.
Os minhotos 'travaram' a reação da formação da Bósnia-Herzegovina a partir dos 69 minutos, altura em que Rui Borges fez entrar Samu, Chuchu Ramírez e João Mendes, médio que ameaçou a baliza adversária aos 80 minutos, antes de marcar o golo que dá mais 'tranquilidade' para os vimaranenses encararem a segunda mão, em Mostar.
Numa fase em que os vimaranenses estavam de novo 'encostados' à área contrária, o jogador que voltou recentemente à competição após lesão, aproveitou um passe do recém-entrado Miguel Maga para elevar a bola sobre Maric, numa posição com ângulo reduzido.