O porta-voz do Governo dos talibãs, Zabihullah Mujahid, escreveu nas redes sociais que "centenas sucumbiram às inundações calamitosas, enquanto um número substancial sofreu ferimentos".
Mujahid identificou as províncias de Badakhshan, Baghlan, Ghor e Herat como as mais atingidas e acrescentou que "a extensa devastação" resultou em "perdas financeiras significativas".
O responsável disse que o Governo ordenou a mobilização de todos os recursos disponíveis para resgatar pessoas, transportar os feridos e recuperar os mortos.
O Ministério da Defesa talibã disse, em comunicado enviado este sábado, que a força aérea do país já começou a retirar pessoas de Baghlan, resgatou um grande número de pessoas presas em áreas inundadas e transportou 100 feridos para hospitais militares na região.
Richard Bennett, relator especial da ONU sobre a situação dos direitos humanos no Afeganistão, escreveu nas redes sociais que as inundações são um sinal claro da vulnerabilidade do Afeganistão à crise climática e que são necessárias ajuda imediata e planeamento a longo prazo por parte dos talibãs e dos intervenientes internacionais.
Segundo as autoridades, em abril, pelo menos 70 pessoas morreram no Afeganistão devido às fortes chuvas e inundações repentinas e cerca de 2.000 casas, três mesquitas e quatro escolas ficaram danificadas.