Legislativas
10 março 2024 às 21h01
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Direção do PS assume derrota mas Pedro Nuno está de pedra e cal

Cerca de 20 minutos depois de as televisões emitirem as primeiras projeções – todas dando derrota ao PS – a direção do partido assumiu que não tem qualquer expetativa num volte-face.

Cerca de 20 minutos depois de as televisões emitirem as primeiras projeções – todas dando derrota ao PS – a direção do partido assumiu que não tem qualquer expetativa num volte-face.

Coube a João Torres, secretário-geral adjunto do PS, admitir perante os jornalistas no Hotel Altis, em Lisboa, onde o partido montou o seu estado-maior, que o PS ficou “aquém das expetativas”, tornando-se agora na segunda maior força, isto é, “líder da oposição”.

“As projeções apontam para que o PS tenha sido a segunda força política mais votada nestas eleições. Confirmando-se estas projeções, apontam infelizmente para um resultado que ficou aquém das expectativas que no PS tínhamos e para as quais trabalhámos com grande empenho e dedicação”, disse.

Torres deu a entender que o PS não contribuirá para inviabilizar o início de funções de um novo Governo liderado por Luís Montenegro: “Não criaremos impasses constitucionais”, afirmou. Porém, ao mesmo tempo, assegurou que o PSD não pode esperar igual comportamento do PS  no futuro: “o PS não é o parceiro natural da AD” e “ninguém espera” que no futuro viabilize Orçamentos do Estado apresentados pela direita.

O secretário-geral adjunto aproveitou ainda para dizer que o mau resultado do PS não põe em causa a liderança de Pedro Nuno Santos: “Hoje, independentemente do resultado eleitoral, abrir-se-ia sempre um novo ciclo no PS. Tenho a certeza que não há ninguém militante ou simpatizante do PS que não tenha um grande orgulho e esperança no seu secretário-geral Pedro Nuno Santos, que é um grande porta-estandarte do passado, do presente e, sobretudo, do futuro no PS", afirmou.