Rafa Silva deu uma entrevista de despedida à BPlay, plataforma de conteúdos do Benfica, na qual aborda vários temas da passagem pelo clube, sendo um deles o treinador Roger Schmidt, a quem faz questão de fazer os maiores elogios, numa altura em que é muito contestado pelos adeptos.
"O míster Roger Schmidt acaba por ser o mais fácil de falar porque é o nosso treinador. Espero que continue cá muitos anos. Espero que o apreciem como treinador, porque não têm a noção da pessoa que está aqui", disse o extremo de 31 anos, que está em final de contrato com os encarnados.
O extremo foi ainda mais longe na sua análise ao técnico alemão, garantindo que "foi uma das fortes razões" para ter continuado no Benfica há duas épocas "numa altura em que as coisas, na minha cabeça, não estavam a fazer o sentido que faziam". "Foi o míster Roger que teve uma conversa comigo quando cheguei depois das férias. Ele foi uma das razões que me fizeram ficar cá. Sou muito agradecido pelo que ele fez por mim, por ter percebido a pessoa que eu era, por ter sabido lidar comigo e gerir o que sou", revelou, garantindo tratar-se de "um treinador é muito importante também quando sabe lidar com as pessoas" e quando "sabe estar".
"O míster Roger foi muito importante no meu percurso no Benfica nestes dois últimos anos, e conseguiu trazer-nos títulos outra vez, depois de três anos", sublinhou.
Apesar das propostas que recebeu para deixar a Luz, Rafa Silva disse ter "priviligiado" permanecer no clube. "Não porque fui obrigado, não porque alguém queria que eu cá ficasse. Fui eu sempre que decidi, tivesse mais dinheiro, menos dinheiro, foi sempre uma decisão minha ficar cá porque a minha família estava cá, eu estava cá, eu sentia-me feliz. E isso é o mais importante, sentir-me bem num sítio", destacou.