Operação Pretoriano
06 fevereiro 2024 às 12h44
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MP pede prisão preventiva para Fernando Madureira

A mesma medida de coação foi pedida para outro dos detidos, conhecido como “Polaco”, tendo ainda sido pedida prisão domiciliária para Vítor Catão e proibição de frequentar recintos desportivos e proibição de entrar em contacto com todos os arguidos à exceção do marido para Sandra Madureira, mulher de “Macaco”.

O Ministério Público pediu que Fernando Madureira fique em prisão preventiva, avança a CNN Portugal.

O líder dos Super Dragões encontra-se detido no âmbito da Operação Pretoriano.

A mesma medida de coação foi pedida para outro dos detidos, conhecido como “Polaco”, tendo ainda sido pedida prisão domiciliária para o adepto portista Vítor Catão e proibição de frequentar recintos desportivos e proibição de entrar em contacto com todos os arguidos à exceção do marido para Sandra Madureira, mulher de “Macaco”.

Cabe agora ao juiz de instrução determinar as medidas de coação.

 As medidas de coação relativas à Operação Pretoriano deverão ser conhecidas esta terça-feira, revelou fonte do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto, após uma breve reunião do juiz de instrução com os advogados dos 12 arguidos.

Fernando Madureira foi na segunda-feira ouvido durante cerca de quatro horas e meia, acabando a inquirição cerca das 22:30, acrescentou a fonte, depois de Fernando Saul, oficial de ligação aos adeptos do FC Porto, ter sido novamente interrogado durante a manhã.

No sábado, as diligências terminaram com as saídas em liberdade de Tiago Aguiar, outro dos dois funcionários do FC Porto envolvidos no processo, António Moreira de Sá e Carlos Nunes, mais conhecido por 'Jamaica', levando o número de detidos a baixar para nove.

Na quarta-feira, a PSP deteve 12 pessoas - incluindo dois funcionários dos 'dragões' e o líder dos Super Dragões, Fernando Madureira -, no âmbito da Operação Pretoriano, que investiga os incidentes verificados numa Assembleia Geral (AG) extraordinária do clube.

De acordo com documentos judiciais, aos quais a agência Lusa teve acesso, o Ministério Público sustenta que a claque Super Dragões pretendeu "criar um clima de intimidação e medo" na AG do FC Porto, em 13 de novembro de 2023, na qual houve incidentes, para que fosse aprovada a revisão estatutária, "do interesse da atual direção" 'azul e branca'.

A Procuradoria-Geral Distrital do Porto divulgou que estão em causa "crimes de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo ou em acontecimento relacionado com o fenómeno desportivo, coação e ameaça agravada, instigação pública a um crime, arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda atentado à liberdade de informação".