O candidato presidencial independente Paulo de Morais lançou esta segunda-feira, na Internet, uma ação de recolha de donativos com o objetivo de compensar os prejuízos financeiros da sua campanha eleitoral.
"Os gastos da minha campanha presidencial foram um pouco superiores a sessenta mil euros (inferiores aos orçamentados 93 mil); recebemos em donativos aproximadamente 17 mil", escreve o professor universitário na sua página de Facebook. Há assim "um défice de mais de 40 mil euros" nas contas da campanha eleitoral que Paulo de Morais precisa cobrir.
Para isso, pede aos "que queiram e possam apoiar" um donativo para um NIB que publica (e que repete na página oficial da sua candidatura). Será neste website que as contas oficiais serão publicadas "até ao final da semana", escreve ainda o candidato.
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A lei eleitoral portuguesa apenas financia campanhas de candidatos que obtenham mais de 5% dos votos. Paulo de Morais conseguiu, nas eleições do passado domingo, 2,15% pelo que não pode contar com qualquer subvenção estatal.
Aliás, dos dez candidatos às presidenciais de 2016 apenas Marcelo Rebelo de Sousa, António Sampaio da Nóvoa e Marisa Matias irão receber dinheiro do Estado. Todos os outros - incluindo a ex-presidente do PS Maria de Belém - não poderão contar com qualquer apoio por esta via.
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