28 janeiro 2016 às 11h12

Trump proíbe jornalistas internacionais de cobrirem campanha

A agência europeia de fotografia EPA denunciou a situação

Lusa

O candidato presidencial norte-americano Donald Trump proibiu a agência fotográfica EPA, de que a Lusa é associada, e outros 'media' internacionais, de cobrir ações de campanha alegando razões de falta de espaço e segurança.

"Durante as primárias para a corrida presidencial, a campanha de Donald J. Trump reconhece completamente e respeita os meios de comunicação internacionais, mas devido a locais de campanha diferentes, espaços para os meios de comunicação e segurança, temos de limitar o número de meios de comunicação credenciados e dar prioridade aos nossos 'media' nacionais e locais", lê-se numa missiva enviada à EPA, a agência europeia de fotografia, de que a Lusa faz parte.

De acordo com uma mensagem de correio eletrónico enviado pela EPA aos seus associados, também a agência de notícias France Presse e a agência fotográfica Getty foram impedidas de estar presentes nos eventos dos últimos dias, assim como vários jornalistas japoneses e suecos.

"Os colegas dos Estados Unidos vão manter-nos informados sobre se esta recusa da campanha de Trump persiste nos próximos dias", indica a EPA, concluindo que "se isto persistir terá de haver um esforço conjunto dos meios de comunicação impedidos de fazer a cobertura para protestar contra esta recusa".