"Há sempre uma enorme expectativa em relação às mulheres. Não basta sermos boas naquilo que fazemos, temos de ser bonitas e nunca partir uma unha e ainda temos de ter tempo para ir ao ginásio e só comer alface. Eu não sou essa pessoa. E não tenho de viver com o peso dessa expectativa. Não só não me sinto culpada em não ser essa pessoa como tenho orgulho em ser como sou. O que é espantoso é que esta coisa tão simples que é seres tu própria é algo subversivo nas mulheres. Esta atitude despojada de fazer a minha música e dizer o que tenho a dizer é subversiva na nossa sociedade."
É um prazer ouvi-la falar. E não é só por causa da pronúncia do Porto. É porque Capicua, a rapper de 32 anos, é uma dessas mulheres subversivas no melhor sentido da palavra - aquela que tal como a "Medusa" da canção "é livre, e vive a vida dela".
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